Por Rosângela Espinossi
A Lilly Sarti deixou as suas calças flare de lado para apostar numa coleção que veste a mulher de forma orgânica. Como conta em seu material de divulgação, pensou na roupa como uma “segunda pele que se acomoda, redesenha e recria a silhueta do corpo feminino, de forma natural”. Tem muito couro, tricô, lurex, lamê com textura, numa cartela de cores que começa do preto, passa para o fúcsia, rosa-claro, vinho desbotado, chegando ao dourado.
Tudo é suave. Os ombros são marcados, mas de forma que contorna a silhueta. As mangas assimétricas vêm com um ombro à mostra e, no outro, babados na lateral, fazendo par com calça de couro ajustada. Os babados de um lado só se repetem também nas calças, algumas mais justas. A forma feminina vem modelada com cintos grossos e as mangas das blusas são um dos focos principais da coleção. Ora com mangas compridas, que prometem ser tendência forte, ora com mangas tipo sino, mas mais enxutas. Aparecem também com outros babados ou franzidinhas.
O destaque fica também para casacos mais largos, mas presos na cintura, ou os de pelúcia, lembrando roupas para bonecas. A transparência faz parte da coleção, com tecidos de fios metalizados, assim como as pantacourts, um dos comprimentos eleitos da marca, para ser usado com botas de cano alto ou com sandálias de saltos grossos. Jeans clarinho, com as pontas desfiadas também surgiram, dando mais suavidade à coleção, preparada para dias mais quentes ou mais frios.
Com vestidos curtos ou calças, outra peça importante na coleção foi a pelerine. Mais curtas ou mais compridas, prometem ser as queridinhas das clientes da marca, que veste mulheres novas ou mais velhas, prontas para uma saída para reuniões estilo jetset. Chiques e modernas, com seus corpos magros e malhados.
https://www.instagram.com/p/BRmIvIdDowa/?taken-by=elasnotapetevermelho