Uma das imagens marcantes desse fim de semana foi a de Bruna Marquezine cruzando o tapete vermelho da 75ª edição do Festival de Cinema de Veneza. O modelo e a pose lembraram o vestido usado por Gisele Bündchen durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas 2016, no Rio de Janeiro. Com diferença no decote e nas mangas, o brilho, a fenda e a amarração lateral conferiram sensualidade e glamour a ambas
O brilho nos vestido de gala não é novidade, mas tem se intensificado nos tapetes vermelhos e nos desfiles mundo afora. Trata-se de um retorno à espoca glamourosa das atrizes e celebridades do cinema, que começou a ganhar força após a Primeira Guerra e antes de começar a Segunda Guerra, com auge nos primeiros anos da década de 1930. A própria Gisele vestiu um modelo Versace no MetGala deste ano, com ombros assimétricos.
A grife italiana, aliás, é uma das que têm apostado nos modelos com brilho, sensualidade, decote e fenda ao mesmo tempo. No desfile de tributo ao fundador da marca, Gianni Versace, assassinado em 1997, sua sucessora e irmã, Donatella, finalizou a apresentação com um time top models dos anos 90 vestindo peças assim. Naomi Campbell, Cindy Crawford, Carla Bruni, Helena Christensen, e Cláudia Schiffer cruzaram a passarela com looks deslumbrantes.
Bruna
Bruna Marquezine, que estreou no tapete vermelho desta edição do Festival de Veneza na sexta, com vestido azul-turquesa, da italiana Alberta Ferretti, preferiu o modelo dourado da grife Ralph & Russo, com drapeado lateral, decote tomara que caia, fenda poderosa e uma leve cauda. A peça é da coleção de alta-costura orimavera-verão 2018. Para completar, escolheu poderoso colar Chopard e o relógio em ouro rosa da marca suíça Jaeger-LeCoultre, que custa R$ 630 mil.
#ficaadica1 – O decote tomara que caia é um elemento que valoriza ainda mais a sensualidade do look, mesmo sem ter seios muitos fartos, como Bruna.
#ficaadica2: O modelo retrô fez Bruna eleger um penteado também antiguinhom remetendo aos anos 1930, quando o glamour e o brilho tomou conta dos vestidos de festa.
Gisele
O vestido usado por Gisele Bündchen na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio – 2016 foi visto por nada menos do que 3 bilhões de pessoas em todo mundo e 63,4 milhões no Brasil, durante a transmissão ao vivo pela TV. A peça, criada pelo estilista Alexandre Herchcovitch, demorou quatro meses para ficar pronta e transformou-se num dos mais emblemáticos looks usados por ela.
Ao andar ao som de “Garota de Ipanema”, Gisele mais uma vez inverteu a ordem das coisas provando que brasileira não é somente bunda e peitos. Tão marcante foi o look que uma réplica da peça veste a estátua de cera que retrata a top model no museu de cera de Boston.
Então, o que Bruna Marquezine e Gisele Bündchen têm em comum? Para a gente, cada uma exala a diversidade da mulher brasileira, que sabe ser sensual, bela e cheia de graça sempre.