Juliana Paes lançou sua coleção de lingerie em parceria com a Triumph, nesta segunda-feira (18), no Salão Moda Brasil, em São Paulo. “Fiz questão de participar do passo a passo, porque a lingerie, além de linda, precisa ser confortável e deixar a mulher segura. Escolhi os modelos que amo, os materiais, as cores das peças e até os tons dos forros” disse.
Para marcar presença no evento, apostou no efeito alongador da monocromia com look azul bem sensual, que conta com a transparência do body da nova linha e a fenda do casaco mídi Mara Mac. Os complementos são escarpim preto e joias Andrea Conti, com styling de Yan Acioli.
As 18 peças assinadas por Juliana buscam valorizar as formas da mulher brasileira. São divididas em “Curve”, com shape menos básico em laise moderna e de média sustentação e compressão; e “Passion”, numa versão clássica com renda brilhante e tule. Estarão à venda a partir do segundo semestre.
A atriz deu várias dicas exclusivas ao Elas no Tapete Vermelho para ajudar na escolha da lingerie ideal. E quer saber de uma coisa? Ela contou que usa lingerie bege, sim, apesar da fama de cafona e nada atrativa. “Tem roupa que pede uma peça nude. Então, dane-se se o boy não gosta de peça bege, entendeu? O negócio é a gente estar linda e não pagar mico com a roupa.” Confira a entrevista completa:
Elas no Tapete Vermelho – Qual é o segredo para a mulher escolher uma lingerie que valorize seu corpo?
Juliana Paes – Acho que a gente tem que tentar entender as nossas formas. Eu encontrei isso com a maturidade. Já vesti muita coisa que não me sentia confortável, não me sentia bem, só porque todo mundo dizia que é bonito. O importante é a gente se olhar no espelho e se sentir linda, independente do que esteja vigente, do que diz a revista de moda e do que o namorado gosta. Ele vai te achar linda quando você estiver se sentindo linda.
Qual modelo de peça você gosta mais de usar, tanto sutiã quanto calcinha? As maiores, como hot pants, ou as menores? Ou depende da ocasião?
Eu gosto de todos os tipos de tamanho. Para mim, foi até difícil elaborar a coleção, porque eu gosto de tudo, de calcinha grande, de calcinha pequenininha, dos tamanhos médios, dos bodies. Só que depende da roupa que a gente vai usar. O que eu gosto é que a lingerie não atrapalhe a minha roupa ou que eu não fique desconfortável com a lingerie só porque estou usando um determinado tipo de roupa. Eu gosto quando a calcinha (grande) abraça o bumbum, não gosto quando fica aquela marca no meio da calça jeans. Na calcinha pequena, gosto quando não fica marcando aquela “polentinha” do lado. Quando tem uma rendinha macia do lado, não fica marcando, a roupa fica retinha no corpo. Detesto quando o sutiã dá aquela marcada no meio do seio, que fica dividido em dois. Gosto quando o sutiã abraça o seio todo.
E o que tem a falar das peças bege? Você usa? Gosta?
A polêmia da peça bege! Gente, a peça bege é OK. Tem roupa que pede uma peça nude. Então, dane-se se o boy não gosta de peça bege, entendeu? O negócio é a gente estar linda e não pagar mico com a roupa.
Como foi participar da criação desta coleção?
A participação foi fácil, porque eu amo lingerie. É um universo que eu gosto, que eu coleciono. Peguei coisas que eram minhas e falei “olha, vamos fazer alguma coisa parecida, porque eu acho que veste bem”. Pedi para a gente misturar tule com a renda, que acho que dá uma sensualidade e fica muito confortável. Umas das coisas que a gente bateu bastante aqui foi neste quesito: às vezes, a lingerie que você acha mais sensual não é a mais confortável, mas é possível aliar uma coisa com a outra. É possível ter uma peça super sensual e confortável ao mesmo tempo. Esse é o grande barato das peças desta coleção. Elas são lindas, vão te deixar sensual, mas você pode sair para trabalhar confortável e encarar o dia inteiro, o encontro e o gato, que está tudo certo.
Houve alguma peça mais difícil de criar?
Uma coisa que acho legal falar é do forro. Quando a gente compra uma lingerie, o forro nunca é do nosso tom da pele. Então, a gente tenta encontrar um forro que se adapte bem a um tom mais bronzeado mesmo. Mesmo as mulheres mais branquinhas brasileiras têm um tom de pele mais dourado. A gente gosta também de passar um produtinho mais dourado e às vezes coloca aquela calcinha que tem forro que é para simular tom de pele e fica mais claro que nosso tom de pele. Então, acho que a gente encontrou um forro que casa bem com o tom de pele da mulher brasileira. Faz com que seu corpo fique uniforme e realmente dê um tom de transparência.