Mãe aos 55, cicatriz: 10 quebras de padrões no Dia da Mulher

O Dia Internacional da Mulher (8 de março) reforça a importância da luta pelos direitos e contra a discriminação e desigualdade de gênero. Para celebrar a data, selecionamos 10 mulheres que quebram padrões.

Claudia Raia (Foto: @claudiaraia/Instagram/Reprodução)
Claudia Raia (Foto: @claudiaraia/Instagram/Reprodução)

Entre elas está Claudia Raia, que teve seu terceiro filho aos 55 anos em meio a críticas pela “maternidade tardia”. Tem também as histórias de trans, negras, plus size… Confira:

Claudia Raia

 

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Claudia Raia teve o terceiro filho, Luca, aos 55 anos, numa gravidez considerada tardia. “Existem mil maneiras de ser mãe e isso não pode ser condicionado pela idade. No meu caso, ter 50+ foi um dos desafios, mas vale refletir que hoje existem mil formatos de famílias e tantas outras formas de amor materno! A gente precisa parar com essa mania de julgar ou de por limites na maternidade alheia, até porque cada pessoa enxerga essa experiência de uma forma muito íntima e singular. Reflita”, escreveu no Instagram.

Erika Hilton

 

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São Paulo elegeu a primeira deputada federal trans para o Congresso Nacional, sendo a nona candidata mais votada do estado nas últimas eleições, em 2022. Erika Hilton foi a mulher mais bem votada do Brasil para vereadora em 2020 e também esteve à frente da CPI que investigou a violência contra pessoas trans do país.

Giulia Dias

 

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A modelo Giulia Dias sofreu uma acidente de carro aos 9 anos, que deixou cicatrizes em várias partes do corpo, inclusive no rosto. Com uma história de superação e aceitação, a curitibana de 24 anos, que mora em Florianópolis, tem conseguido trabalhos para várias marcas, inclusive de beleza.

Em vídeo exclusivo gravado para o “Elas no Tapete Vermelho” em 2021, Giulia confessou que nunca precisou superar suas cicatrizes. “Desde o momento que as vi, entendi que iriam fazer parte da minha história de vida. Iriam representar um pouco da minha força e da minha resiliência.”

Fluvia Lacerda

 

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A moda plus size é um mercado forte e responde ao chamado por diversidade na indústria da moda. A modelo Fluvia Lacerda, de 42 anos, é um dos grandes nomes, com manequim 50/52. “Gorda, empoderada e quebrando padrões”, define em seu Instagram. É autora do livro “Gorda não é palavrão”.

Valentina Sampaio

 

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A top Valentina Sampaio, de 26 anos, faz sucesso nas passarelas e capas de revista nacionais e internacionais. Ainda foi a primeira mulher trans a fotografar para a grife de lingerie Victoria’s Secret, em 2019. Foi um “momento surreal”, como ela mesma classificou. “Anos atrás, as pessoas me disseram que seria impossível para mim algum dia trabalhar com a Victoria’s Secret”, contou, provando que a persistência e o profissionalismo venceu as barreiras impostas até mesmo dentro da empresa.

Lea T

 

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Lea T, nome artístico de Leandra Medeiros Cerezo, é uma estilista e modelo trans brasileira que tornou-se famosa na Europa como uma das estrelas de uma campanha da grife francesa Givenchy, em 2010, e por causa de um ensaio fotográfico nu para a edição de agosto de 2010 da revista francesa Vogue.

Gabrielle Gambine

Gabrielle Gambine lançou em 2022 sua primeira coleção de moda, intitulada “not for casual babes”, na qual desenvolveu peças em parceria com a grife Makai Bikini. Também atriz, modelo e artista gráfica, a jovem trans, de 24 anos, é sobrinha da modelo também trans Roberta Close.

Revelada por Pedro Bellver e Wellington Vieira, da Mix Models, Gabrielle começou a carreira aos 18 anos, por incentivo de amigos que trabalhavam no mercado: “Eu me divertia durante o processo criativo e, com o passar do tempo, vi a possibilidade de fazer desta a minha profissão”, contou. Ainda integrou o elenco de “Verdades Secretas 2”,  da Rede Globo, em 2021.

Dandara Queiroz

 

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Dandara Queiroz, da Way Model, descendente da comunidade indígena tupi-guarani. Natural de Araçatuba (SP) e criada em Três Lagoas (MS), já atuou na Alemanha, trabalhou para marcas como Animale, Farm, Havaianas, Aeropostale, Água de Coco, Lilly Sarti, Apartamento 03, Cia Marítima e Lenny Niemeyer, entre diversas outras, além de editoriais para Vogue, Elle e L’Officiel.

Natasha Soares

A modelo Natasha Soares, da Way Model, é do Rio de Janeiro e tornou-se importante voz na luta antirracista. É uma das fundadoras do projeto “Pretos na Moda” e coautora do projeto Sankofa, e vem conquistando espaço e oportunidade para profissionais pretos no mercado.

Representante da causa racial, já trabalhou como babá até despontar na moda e estrelar trabalhos para clientes do primeiro escalão, como Lancôme, Givenchy e Fenty, em editoriais para Vogue, e ter atuado em mercados como Inglaterra, França e Milão.

Winnie Harlow

Com manchas de despigmentação na pele, a canadense Chantelle Brown-Young, de 28 anos, mais conhecida como Winnie Harlow, ganhou fama e sucesso após desfilar nas passarelas mais famosas do mundo. Ela se define como “modelo porta-voz do vitiligo” e assegura que a convivência com sua pele nem sempre foi tão fácil como agora.

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