As top models e as new faces costumam ser a sensação dos desfiles de uma grande semana de moda. Mas os meninos também não passam despercebidos pelos olhares de quem assiste às apresentações e dos olheiros das agências de modelos.
Tanto é assim que nesta 46ª edição do São Paulo Fashion Week, que começou no domingo (21), com desfile da Lilly Sarti, aberto por Isabeli Fontana, há estreantes e “veteranos” que exerceram funções muito, mas muito distantes do mundo fashion, em vários Estados do Brasil.
O baiano Gabriel Pitta, por exemplo, ajudava a mãe a fazer doces e salgados; o cabeludo Pedro Remonti, de Rio Grande do Sul, trabalhava como mecânico de tratores. E o recordista de desfiles masculinos da última temporada, Fernando Schnerocke, plantava e cuidava dos animais no sítio de seus país, no Espírito Santo.
Ajudava a mãe a fazer doces e salgados
Gabriel Pitta tem 17 anos e desfila pela primeira vez no SPFW. O agenciado da Way conta que desde pequeno ajudava minha mãe a fazer doces e salgados para festas. “Também ajudava a fazer pães e bolos, além de embalar e fazer entregas em eventos e festas infantis.”
Gabriel é natural de Salvador, Bahia, e começou a carreira em 2016. “Participei de um concurso de beleza negra da Bahia, chamado Beleza Black. Algum tempo depois, vim para São Paulo, e comecei recentemente a trabalhar agência. Esta é a minha primeira temporada.”
Da roça a recordista de desfiles do SPFW
Fernando Schnerocke . 26 anos, sempre trabalhou no sítio dos seus pais, no Espirito Santo, onde cuidava de animais e do plantio de grãos e hortaliças. “Sou filho de agricultores, então sempre trabalhei com minha família no sítio, antes de me tornar modelo, conta.
“Comecei a modelar depois que um olheiro me viu na minha cidade e me apresentou para agências da capital” E a troca de atividade valeu a pena. Fernando foi recordista masculino de desfiles na última SPFW, de acordo com usa agência Way.
Mecânico de tratores e cabeludo
O cabeludo Pedro Remonti, da Joy Models, também é promessa desta temporada. De Sarandi – Rio Grande do Sul, o belo era mecânico de veículos de grande porte, como caminhões, ônibus e tratores, até despontar como queridinho das passarelas