Camila Queiroz desfilou mais uma vez com looks sensuais para a grife Bold Strap, que revisitou suas raízes, levando à passarela do SPFW suas peças de látex e couro, ideais para práticas explícitas em que o corpo é o ator principal, com um ar fetichista urbano.
Na plateia, Klebber Toledo observava a esposa abrir o desfile com um vestido tipo camisola curtinho preto, que trazia recortes e franjas na saia e na região dos seios. “Vim prestigiar a Camila, como sempre. Sei o amor que ela tem pela moda e não dá para deixar de falar também que vim para prestigiar a moda brasileira”, disse o ator. Camila mandou um beijo pra ele durante sua passagem pela passarela vermelha.
A atriz finalizou o desfile com outro vestido lingerie curto, dessa vez branco, com tecido transparente no dorso e babados na barra e nos seios, bem no estilo baby doll. Por baixo, calcinha preta insinuante.
Entre a primeira e a última entrada dela, dezenas de modelos mostravam a essência da marca, com transparência do látex, tule e seda, lembrando segunda pele, alguns com tiras de cinta-ligas amarradas, outros com os chamados harness (peça de tiras de couros que envolve o dorso, usadas em geral em práticas sadomasoquistas, mas que estão cada vez mais incorporadas em looks urbanos, incorporadas aos tecidos).
Um truque de styling apareceu ainda no macaquinho desfilado por Carol Trentini (foto à esquerda) com detalhes tipo arrastão: o que parecia pele era na verdade também uma segunda pele nude, como foi visto no desfile da Balenciaga em Paris.
Segundas peles com traços estampados que realçam músculis e recortes estratégicos ou aberturas feitas a partir de ilhoses também marcaram presença na coleção da Bold Strap, que trouxe, além do branco e do preto, nudes de vários tons, dos claros ao marrom, goiaba e menta.
O vermelho vivo surgiu ainda na passarela e nos 5 mil potes de lubrificantes da K-Med distribuídos para a plateia e no cenário, onde no começo da apresentação, houve um “ensaio” de um show erótico.
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