As brasileiras continuam entregando looks e estilo nos desfiles de Paris. Ludmilla, totalmente loira, para Balenciaga, na noite desta segunda-feira (30) e Marina Ruy Barbosa, para a Chanel, na manhã desta terça-feira (1º), arrasaram em looks all black, cor que tem sido a escolha de muitas convidadas.
Ambas apostaram em produções diferentes com o preto total. Confira os looks de ambas e detalhes dos desfiles das duas marcas. Lembrando que a semana de moda de Paris termina nesta terça-feira, que tem ainda no line up do dia Louis Vuitton e Miu Miu.
Marina Ruy Barbosa
A atriz apostou casaco curto usado como vestido, com quatro bolsos frontais, botões de alto a baixo e todo de paetês. Completou a produção com cintos finos de corrente, minibolsa preta, óculos escuros e bota de cano alto.
A modelagem reta da peça usada com bota preta até os joelho tem ares dos anos 1960, uma das tendências vista em várias apresentações.
Desfile Chanel
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O desfile da Chanel voltou ao Grand Palais, após reforma no espaço, que abrigou algumas modalidades dos Jogos Olímpicos, com uma grande gaiola no centro. No final, Riley Keough, neta de Elvis Presley, se apresentou la dentro sobre um balanço, cantando “When Doves Cry”, de Prince. A gaiola é uma referência a uma fala da própria Chanel: “As pessoas sempre quiseram me colocar em gaiolas: com almofadas recheadas de promessas, gaiolas douradas, gaiolas que eu toquei olhando para longe. Eu nunca quis nenhuma outra que não fosse aquela que eu mesma construiria.”
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À espera de um diretor criativo, desde a saída de Virginie Viard, há duas coleções os desfiles são desenhados pela equipe de criação da marca. Neste desfile de prêt-à-porter, os looks vêm mais comerciais e também mais leves, com capas esvoaçantes, foco em golas com babados ou bem grandes, mas os códigos criado por Chanel estavam quase todos lá.
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Os 76 looks apresentados vinham no tradicional tweed, casaquinhos, bermudas, colete, parkas. Também jeans e florais em fundo preto ou claro, em tecidos esvoçantes e plumas marcaram presença. Fica a pergunta, será que o estilista Simon Porte Jacquemus, da marca que leva seu sobrenome, vai mesmo assumir a casa que por várias décadas foi tocada a ferro e fogo por Karl Lagerfeld, morte em 2019? É esperar para ver.
Ludmilla
Ludmilla, depois de surgir com os cabelos pretos em vários desfiles, apostou no loiro para acompanhar a apresentação de Balenciaga. A cor do cabelo constrastou com o preto total do vestido longo, com mangas assimétricas e que deixam os ombros à mostra.
A cantora completou a produção com bota de bico e salto fino e, claro, óculos esculos com armação que se afina nas laterais externas.
Desfile Balenciaga
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O diretor criativo da grife Balenciaga, Demna Gvasalia, parece ter levado peças comuns ao desfile, mas por traz das lingeries aparentes (muitas, aliás, aplicadas sobre uma segunda pele), do sportswear que marca seu estilo e das calças jeans de cintura baixa para homens, aparecem vários códigos criados pelo rígido estilista espanhol Cristóbal Balenciaga.
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Para citar apenas um deles: a silhueta casulo. A forma arredondada causou furor nos anos 1960. Para 2025, a jaqueta esportiva mais curta aparece com ombros redondos, numa clara referência à modelagem, mas que conversa bem mais com o público atual.
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Os códigos de Demna também apareceram, com peças com funções deslocadas, como mangas que servem para amarrar a cintura, além de corpetes, ombros e tops estruturados, como feitos em material rígido. Só lembrando que o estilista disse que começou moldando roupas ainda criança em cartolinas. Parece colocou suas suas reminiscências infantis para estourar na primavera verão 2015.
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