Drag queen brasileira Halessia estreia nas passarelas de Paris

A drag quen Halessia, que já pisou a passarela de várias grifes nacionais, fez estreia nas passarelas de Paris. Foi escalada para desfilar para a grife Windowsen, durante apresentação realizada na França.

“Invasão de alienígenas na Semana de Moda de Paris 👽. O primeiro desfile em Paris a gente nunca esquece! Obrigado Windowsen pela oportunidade. Foi único poder soltar meu andar mais monstruoso na passarela ao lado de artistas que tanto admiro vestindo a marca mais icônica”,escreveu Halessia em sua conta no Instagram.O look usado por ela, um casaco estampado, com plumas pretas nas bordas, foi acompanhado por sua já famosa peruca loira e uma bota preta com salto enorme.

Conhecida pelo visual impactante e criação de looks únicos, Halessia desponta em um cenário que demanda personalidade. Recentemente, foi lançada como modelo pela agência WAY, de Anderson Baumgartner – responsável por nomes como Carol Trentini e Alessandra Ambrósio.

Em pouco mais de um ano de carreira na moda, conquistou contratos poderosos: estrelou campanhas para a Boca Rosa Beauty e para o Facebook, capa digital da Vogue, desfiles na São Paulo Fashion Week para grifes como Led e Walério Araújo, além da Casa de Criadores, onde deu pivô para o estilista Rober Dognani.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por HALESSIA (@halessia)

Nascida em Assis e criada em Florianópolis, Halessia mudou-se para a capital paulista há 5 anos: “Vim atrás do meu sonho de trabalhar como drag e como modelo. Aos poucos, fui conseguindo oportunidades. Comecei a carreira como maquiadora e peruqueira. Até hoje tenho uma loja de perucas, onde produzo celebridades como Luísa Sonza, Anitta, Gloria Groove, Pocah e Gkay, entre outras”, revela.

Aos 27 anos, Halessia faz sucesso com looks icônicos e “montações” poderosas, que a tornaram figura conhecida na noite, onde passou a atuar como DJ e performer, em 2015.
“Procuro usar a moda e a arte drag, sendo LGBTQIA+, para ocupar espaços onde ainda somos minoria”, finaliza.