O estilista Lino Villaventura fechou a 55ª edição do SPFW em clima de metaverso, com looks femininos performáticos e masculinos modernos. Para o desfile de encerramento, o estilista convidou Reynaldo Gianecchini, Sérgio Marone e Sílvia Pfeifer.
A atriz foi a última a entrar, com vestido furta-cor, puxado para o lilás, em clima de avatar. O look formado por um patchwork de nervuras estruturadas lembraram escamas e remetiam a trend mermaid, de sereia. Gianne Albertoni, Bárbara Fialho, Vivi Orth e Marina Dias também desfilram para o estilista.
Lino, porém, não segue tendências e mesmo sendo fiel ao seu estilo em que as nervuras, plissados e moulages são sempre perfeitos, ele consegue trazer coisas novas e desejáveis. Cada peça, uma obra de arte, incrementada ainda mais com brilho, bordados e transparências.
Para os homens, não fica atrás. A linha masculina é sempre mais seca e mais básica, caso seja possível chamar uma peça de Lino de básica.Estão lá as nervuras, os cortes estruturados, as modelagens nada óbvias.
Gianecchini fez duas entradas. A primeira, com um casaco assimétrico em tom arroxeado de barra assimétrica e mangas longuíssimas, com perfume medieval. A mesma textura se repetia no sapato.
O segundo, casaco longo e calça pretas, e camisa branca com pregas. Nas mãos, um colar de contas amarrado. Sérgio Marone entrou com um conjunto verde, com tecido brilhante. Para homens e para mulheres, mais uma vez, Lino foi o Lino de sempre, mas diferente.