Copa do Mundo: 8 curiosidades do terno da Seleção Brasileira

A Seleção Brasileira desembarca no Catar neste sábado (19) para tentar o hexacampeonato mundial. A Copa do Mundo começa no domingo, com o jogo entre o time da casa e o Equador. O Brasil estreia na quinta-feira (24) contra a Sérvia.

Neymar e Ricardo Almeida na prova do terno (Foto: Divulgação)
Neymar e Ricardo Almeida na prova do terno (Foto: Divulgação)

Ao desembarcar no pais dos Emirados Árabes, os jogadores e comissão técnica usarão ternos criados especialmente para a ocasião pelo estilista Ricardo Almeida, um dos principais nomes da moda masculina brasileira.

Separamos 8 curiosidades sobre o traje. Confira e depois e só cair na torcida para que mais um caneco venha para o Brasil.

1 – É a segunda vez que Ricardo Almeida assina a alfaiataria para a Seleção Brasileira. Para a Copa da Rússia, em 2018, o objetivo, segundo Ricardo Almeida, era resgatar os tempos em que elegância e performance caminhavam juntas. Para 2022, o estilista aposta também na identidade da comissão técnica e jogadores, com matéria-prima de primeira qualidade e o desenvolvimento de novos moldes e shapes, aliados ao conforto e estética autoral.

Thiago Silva e Casemiro (Foto: Divulgação)
Thiago Silva e Casemiro (Foto: Divulgação)

2 – Foram feitas entre quatro a cinco provas com todos jogadores e demais membros da equipe. O resultado quebrou a seriedade convencional da alfaiataria masculina, imprimiu uma identidade espirituosa dos jogadores e criou uma solução fresca para se adequar ao clima quente e desértico da região.

3 – Os ternos foram pensados para homenagear o pais sede e trazer símbolos que remetessem à cultura brasileira.

Croquis dos trajes criados pro Ricardo Almeida (Divulgação)
Croquis dos trajes criados pro Ricardo Almeida (Divulgação)

4 – A identidade mais despjada e espirituosa dos atletas vem pelo fato de não usarem gravatas, ao contrário da comissão técnica. Para evitar o acessório masculino, a camisa de linho vem com gola Mao.

5 – Uma echarpe de algodão leve com trama aberta completa o look. A peça faz referência aos lenços masculinos da região, os chamados ghutra, usados na cabeça. O uso e o formato do acessório pelos brasileiros, porém, vêm aos moldes ocidentais, como mostra a ilustração acima.

6 – A comissão manteve o estilo clássico com camisa de algodão em microdesenho xadrez e gravata de seda.

7 – O forro também merece atenção. Clássica das peças de Ricardo Almeida, a estampa paisley está presente no forro do terno. Feito em viscose e desenvolvida exclusivamente para a ocasião, o tecido reúne elementos culturais dos dois países e do futebol.

8 – As duas bandeiras são compostas por elementos geométricos. A estética do Catar encontra os elementos da arte indígena e da natureza brasileira, junto com as taças dos mundiais e bolas de futebol. “Uma estampa rica em detalhes e homenagens ao país sede” resume o estilista.

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