Uma das mais prestigiadas top models do país, Carol Francischini completa nada menos do que 20 anos de atuação na moda. Começou a carreira em 2002, muito jovem, quando tinha somente 13 anos.
Hoje, aos 32 anos (faz 33 em abril), construiu um currículo repleto de realizações, colecionando trabalhos para grifes como Gucci, Fendi, Dsquared2, Ralph Lauren, Oscar de la Renta, Calvin Klein, Salvatore Ferragamo e Victoria’s Secret.
Em entrevista exclusiva ao “Elas no Tapete Vermelho”, ela conta sobre seus planos, revela que sua maior prioridade é cuidar do futuro de sua filha Valentina, 9 anos, e que tem estudado temas que nunca tinha aprendido antes, de forma on-line.
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Adora se exercitar e tenta manter uma rotina de fazer pelo 30 minutos de atividades por dia, em qualquer lugar, até mesmo na varanda de casa (veja vídeo abaixo). Na entrevista, fala do momento mais marcante de sua carreira e dá conselho para quem está começando agora a carreira. “Nessa profissão, personalidade é tudo!”, disse.
Diferente de quando começou, a carreira de modelo tem tido mais diversidade, o que ela acha ótimo. “As nossas diferenças são os que nos fazem únicos.”
Natural de Valinhos, interior de São Paulo, a supermodelo já foi eleita uma das 100 mulheres mais sexy do Brasil, estampou editoriais para renomadas publicações do segmento, como Nylon, Vogue e Marie Claire, além de capas da revista Elle.
Representada pela JOY Management, Carol deteve ainda o título de recordista da temporada de moda brasileira, quando bateu a marca de 32 desfiles, somente em São Paulo, no início da carreira.
“Jamais imaginei que 20 anos passariam tão rápido. Me sinto orgulhosa de onde vim e do caminho que percorri. Para mim, representa mais que uma vida. É o que amo fazer e só tenho a agradecer a todos que fizeram parte de cada passo”, comemora.
Confira entrevista completa
Elas no Tapete Vermelho – Qual o momento mais marcante de sua carreira?
Carol Francischini – O momento que mais me marcou foi logo no início da carreira, quando recebi a ligação da minha agência dizendo que eu estava confirmada para a campanha da Calvin Klein Jeans. Este foi um marco muito importante e essencial na minha carreira.
Elas no Tapete Vermelho – Você gosta muito de praticar exercícios. Faz em qualquer lugar, até na varanda. Qual a dica que você dá para quem reclama de tempo, espaço e preguiça?
Carol Francischini – Eu gosto de me exercitar, me mexer faz bem para a cabeça, especialmente nessa época de pandemia. Tenho três itens que não podem faltar: caneleira de peso, corda e elástico. Com isso, dá pra se virar bem, tanto dentro quanto fora de casa.
Veja vídeo da top se exercitando na varanda
Elas no Tapete Vermelho – Qual sua rotina atual de exercícios?
Carol Francischini – Gosto de me cuidar e tento fazer exercícios todos os dias, mesmo que seja algo rápido. Pelo menos 30 minutos já fazem muita diferença. Não acredito que você precise sair todo dia e “se acabar” na academia. Você consegue fazer um pouco todos os dias – e está ótimo. Durante minha vida toda, pratiquei lutas, fiz Jiu-jítsu, Kickboxing, entre outras modalidades. Para mim, funciona como uma terapia.
Elas no Tapete Vermelho – Você segue alguma dieta ou deixa de comer alguma coisa por conta da profissão?
Carol Francischini – Eu tenho uma genética que me ajuda a não engordar, sempre fui assim. Eu amo comer e, se fosse diferente e precisasse me privar disso, talvez não tivesse permanecido tanto tempo no mercado da moda. Não abro mão de comer o que tenho vontade.
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Elas no Tapete Vermelho – Hoje na moda há espaço para todos os tipos de silhuetas e de gêneros. Quando você começou a modelo tinha que ser magra. O que ela acha da diversidade atual da moda?
Carol Francischini – Acho maravilhosa a inclusão, obrigou a moda e as pessoas do mercado a se reinventarem. É muito importante, afinal a diversidade e as nossas diferenças são os que nos fazem únicos.
Elas no Tapete Vermelho – Depois de 20 anos de carreira, quais seus planos profissionais?
Carol Francischini – Eu venho me programando para viver dos investimentos que fiz ao longo desses 20 anos de trabalho na moda. Também tenho focado em estudar, para que os próximos anos sejam ainda mais incríveis.
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Elas no Tapete Vermelho – O que você tem estudado?
Carol Francischini – Nesta época de pandemia, tenho aproveitado para fazer alguns cursos on-line. Acabei de começar um de IBM data science, é um processo de aprendizado sobre coisas que eu nunca tinha feito antes, afinal é para isso que estudamos.
Elas no Tapete Vermelho – Tem atualmente algum projeto que não seja modelar?
Carol Francischini – Tenho o projeto mais importante da minha vida: cuidar da minha filha e do futuro dela.
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Elas no Tapete Vermelho – A pandemia foi (e ainda é) um período difícil para todos. Como você encarou a quarentena e o que pode falar do momento atual?
Carol Francischini – No início da pandemia, eu passei um tempo em lockdown enquanto estava a trabalho em Londres. Foi um período muito importante – além de uma pausa obrigatória – porque me fez reavaliar muita coisa na minha vida. As prioridades mudaram e acho que hoje estou mais com os pés no chão e esperançosa com o futuro.
Elas no Tapete Vermelho – Qual o conselho que você dá para quem está começando a carreira?
Carol Francischini – Começar hoje em dia é muito diferente do que era na época que comecei. Acho que o mais importante é: seja você mesma! Pode parecer clichê, mas o que você vê como defeito, pode ser o diferencial que vai te levar longe. Nessa profissão, personalidade é tudo!
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Elas no Tapete Vermelho – Sua filha tem 9 anos. Você começou a carreira com 13. Ela fala alguma coisa em ser modelo também ou vocês nem conversam sobre isso?
Carol Francischini – Antes de pandemia, ela já me acompanhou em muitos trabalhos, mas ela é mais tímida, pelo menos por enquanto, por isso a deixo livre para ela fazer e ser o que quiser na vida. Qualquer que seja a escolha dela, sempre vou dar meu total apoio. É para isso que estou aqui.