O universo dos games invadiu a passarela do SPFW nesta quarta-feira (17), com skins (trajes dos personagens) transformadas em looks reais pelas mão do stylist Daniel Ueda, que trabalhou em conjunto com Alexandre Herchcovitch. A top Isabeli Fontana abriu o desfile, com peruca preta curta e look rosa.
Renata Kuerten, outras modelos e gamers também cruzaram a passarela, rodeada por projeções dos jogos, nas quais personagens usavam skins semelhantes às desfiladas. As peças únicas podem ser compradas em leilão virtual promovido pelo Banco Santander, patrocinador do evento e que destinará todo o valor arrecadado a programas de ajuda a pessoas em situação de pobreza e fome. O leilão começou com lance mínimo para cada uma das “skins reais” de R$ 2000.
A Garena – publisher e detentora dos direitos do jogo Free Fire – selecionou as 20 skins mais cobiçadas pelos jogadores, para serem materializadas no mundo real: São elas: Sakura; Hip Hop; Kit Angelical; Hypado; Sombra Roxa; Rolezeiro; Gola Alta; T.R.A.P. Zika e Brabo; T.R.A.P. Chavosa e Chavoso; Coração Urbano; Mano Milgrau; Calça Angelical; Gatitude; Loucura Rebelde; e Espírito Púrpura. Dentro do Free Fire, clientes do Banco terão acesso a uma skin exclusiva. As skins são comercializadas para os avatares dos jogadores usarem durante a partida. ]
Durante a pandemia, em 2020, o Brasil experimentou um aumentou de 140% de adesão aos jogos. “O meu maior desafio aqui foi tirar o projeto do universo dos games e levar para o da moda. Precisei me inteirar muito do mundo gamer, e para mim está sendo maravilhoso, pois é mais uma porta que se abre, com muita força e energia. Esse processo de criação foi desafiador e incrível ao mesmo tempo”, afirma Ueda.
Os materiais usados nas roupas reais eram basicamente malha e moletom, além de peles fakes e telas tecnológicas vazadas. Perucas coloridas, sapatos de plataforma altíssima, jaquetas, calças, tops, acessórios poderosos deram vida aos looks.
“Hoje as fronteiras estão se diluindo, tanto no físico como no digital. O SPFW sempre abriu as portas para o novo. É inevitável o cruzamento da moda com o universo dos games. Ambos exploram e experimentam o novo. Moda tem relação com inovação e comportamento e pessoas. Games tem com tecnologia, comportamento e pessoas. Agora veremos a materialização pioneira do metaverso, das skins, um dos principais pontos dos games”, afirmou no material de divulgação do desfile o diretor criativo do SPFW, Paulo Borges Santander. Essa interação entre o real e o virtual se concretizou num desfile, potente e mais do que conectado com o mundo atual.
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