Um desfile épico, com muitos convidados na plateia, incluindo várias brasileiras, como Isis Valverde, Taís Araújo, Sabrina Sato, Sasha, Fernanda Motta, entre outras, foi apresentado na noite desta quarta-feira (29) em Paris, para comemorar os 10 anos de Olivier Rousteing na tradicional casa francesa. Na parte final da apresentação, uma seleção de top models das antigas cruzaram a passarela. Entre elas, Naomi Campbell (53) anos, Carla Bruni (51), Milla Jovovich (45), Natalia Vodianova (39) entraram ao som de um texto narrado por Beyoncé.
As top models exibiram um coleção-cápsula que revisita os 10 anos em que Rousteing, hoje com 35 anos, está à frente da maison. O primeiro estilista negro a comandar a casa claro que sofreu várias críticas e enfrentou o racismo, mas superou tudo e se tornou um clássico. A maioria das peças douradas e com brilho ganharam os corpos das tops. Naomi foi a primeira a abrir essa parte do desfile, com um longo de crochê dourado. Carla Bruni usou um vestido curto com os tradicionais bordados que modelam o corpo feminino e ombros pronunciados, que se tornaram uma das marcas do estilista.
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O texto narrado por Beyoncé exaltou as qualidades do estilista e lembrou as dificuldades por qual passou para se impor na maison. “Fresco, audacioso, poderoso” foram alguns dos adjetivos ditos pela cantora que ressaltou ter usado suas criações em vários eventos e shows. “E desde o primeiro dia, você fez a coisa certa. Você sabia desde o início que as ações falam muito mais alto do que palavras. Então, se posicionou, assumiu os compromissos e seguiu em todas as etapas do caminho”, afirmou a cantora.
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Isis Valverde, Sabrina Sato e Fernanda Motta assistiram ao desfile da Balmain
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Na primeira parte do desfile, os modelos, femininos e masculinos, exibiram uma série de peças em cores básicas, como preto, branco, bege e vermelho, com recortes estratégicos, barras assimétricas arrastando pelo chão, matelasse em capas de náilon, vestidos tipo bandage, inspiração que deve ter vindo do tempo que o estilista ficoi no hopsital se recuperando de queimaduras no braço que sofreu durante a quarentas. De qualquer forma, peças que confirmam o caminho que a grife quer seguir daqui para frente: ouvir e ser ouvido pela linguagem da rua. Tanto que a trilha sonora foi quase toda de hip hop ao som de Alewya.
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“É uma coleção que fala sobre a liberdade de ser você mesmo, sobre ter confiança para avançar em um novo mundo, tanto com a roupa quanto para mim. Já se passaram 10 anos, então eu não diria que estou abrindo um novo capítulo. Estou abrindo um novo livro”, afirmou Rousteing. Para a comemoração, a casa realizou um Festival Balmain, que começou dia 28, com o objetivo de arrecadar fundos para instituições que lutam contra a Aids e a Covid-19, além de ajudar mulheres de países do terceiro mundo. “É algo que significa muito para mim. Sou adotado ”, afirmou o estilista, segundo a Vogue inglesa.
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