O xadrez nunca sai de moda, não importa a padronagem e a cor. Seja frio ou calor, alguns deles entram em looks para todos estilos. Dessa vez, Iza apostou no vestido com xadrez vichy maximizado e ar retrô anos 1960. O look foi usado para se se apresentar no programa “Encontro com Fátima Bernardes”.
Com styling de Bianca Jahara, a cantora tem destilado elegância em looks cheios de atitude e de grifes poderosas. O vestido da Balmain, por exemplo, custa R$ 10.848 no site online Farfetch . O modelo remete ao tubinho, uma das marcas dos anos 1960, assim como o xadrez vichy.
O modelo tem botões frontais na vertical e no bolso, com acabamento preto na barra, nas mangas e no decote, emoldurando a estampa e o corpo escultural da cantora. Para lembrar mais ainda a década de 1960, Iza adotou penteado preso no alto da cabeça e fios soltos, como os topetes daquela época.
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#ficaadica1: O vichy é um dos mais tradicionais xadrezes que existem, ao lado do tartã, do príncipe-de-galês, do pied-de-poule, entre outros. Traz quadrados perfeitos feitos com duas cores, que tramadas deixam a estampa com três tons: quase sempre o branco, e outra cor, que aparece sozinha e também misturada com o branco, numa tonalidade mais clara. A padronagem é geralmente mais associada a looks leves, mas cabe em várias ocasiões.
#ficaadica2: O vichy, cujo nome vem da cidade francesa do mesmo nome, também recebe o nome de Gingham, da língua nativa da Malásia, que significa “listras”. A palavra é usada para definir a padronagem em inglês. No começo do século 20, apesar de ser associado a toalhas de mesa, o xadrez apareceu nas roupas. Tanto que em 1939, fez parte do figurino de Dorothy (July Garland), em “O Mágico de Oz”.
#ficaadica3: Nos anos 1940, por conta de pouca matéria-prima para roupas e em consequência da Segunda Guerra Mundial, os tecidos de algodão foram muito usados, por isso o xadrez voltou à moda, com seu auge nos anos 1950 e 1960. Brigitte Bardot popularizou ainda mais a estampa, tanto nos filmes quanto na escolha de seu vestido de casamento, em 1959, com o ator Jacques Charrier.