A top Thairine Garcia é modelo desde os 12 anos e foi a sensação do SPFW quando completou 16 anos e pôde desfilar nas passarelas paulistas, idade permitida para o trabalho. Antes, atuava como modelo fotográfico. Foi, por exemplo , capa da Elle Brasil aos 13 anos, tornando-se a modelo mais nova a atingir tal feito. É chamada de camaleoa, por se transformar na frente de um câmera.
A modelo de 21 voltou às passarelas do SPFW, após três anos de ausência. Desde 2015/2016, focou seu trabalho na Europa, onde desfilou e fez campanha para a linha de beleza para a Givenchy, para citar apenas uma das marcas. Também foi capa da Vogue Itália, da V Magazine, entre outras. Agenciada pela Way Models, em seu retorno, a loira já desfilou para Reinaldo Lourenço, Lilly Sarti, Patricia Viera e Bobstore.
A correria de uma semana de moda, porém, não mete medo na bela. Afinal, é só neste período que ela deixa de lado a rotina de malhar diariamente. E coloca rotina nisso. “Todo dia acordo às 5h50, para começar a me exercitar às 7h. Como demoro um pouco para me arrumar e tomar café, prefiro acordar cedo para não perder o treino”.
De segunda a sexta, a paulista de Taquarituba e criada em Barão de Antonina, divisa com Paraná, malha forte. Faz, em média, duas horas de corrida, funcional e musculação, em dias alternados. Já fez ioga e pilates, mas disse que não alcançou ou resultados esperados. A paulista mede 1,80 m, tem 80 cm de busto, 88 cm de quadril e 60 cm de cintura. A malhação é para definir a silhueta, sem exagerar.
Thairine trabalhava antes mesmo de começar como modelo. “A gente era muito carente. Minha trabalhava em São Paulo e eu cozinhava para meus irmãos. O mais velho Patrick, hoje com 23, trabalhava numa fábrica de jeans, e trazia as peças em casa para eu cortar os fios. Tinha 10, 11 anos”, disse a top, que até hoje cozinha sua própria comida. “Não tenho um prato específico, mas faço muito legumes. Adoro cogumelos”.
Mas nenhum deslize? Ela garante que não, apesar de revelar que come doces. “Gosto de tortas. Às vezes, vou à padaria e como um bomba de chocolate”. O segredo, segundo ela, é não colocar na boca nada industrializado. “Só tomo água, suco de frutas naturais, nada de caixinha, e também não tomo leite. É um hábito que aprendi desde criança”.
Patrick foi quem escutou que Dilson Stein, descobridor de Gisele Bündchen, faria um concurso na cidade. Com a mãe, a então garota de 12 anos se inscreveu e não parou mais. E revelou que está muito contente em voltar a cruzar as passarelas brasileiras. “Aqui, todo mundo se conhece. Conheço todos os cabeleireiros, todos os maquiadores. É mais íntimo do que quando a gente está desfilando lá fora!”