A Osklen inaugurou os desfiles no espaço Arca, na Vila Leopoldina, da 46ª edição do São Paulo Fashion Week, com um apelo para salvar o oceano. Sempre engajada na sustentabilidade, a marca de Oskar Metsavath criou um “manifesto em prol dos Oceanos, sob um forma conceitual, estilística e concreta”, conforme seu material de divulgação.
Além das atitudes concretas, como poupar 119 milhões de litros de água e reutilizar 272 mil garrafas plásticas em 2017 para produção de malha PET, a marca trouxe para a passarela o universo náutico fundido com uniformes de mergulhos e roupas de pescadores.
Cordas e cadarços apareciam nas sandálias de solado reciclado, nas bolas e nas amarrações de alguns looks. Uma das principais tendências atuais – a modelagem larga e confortável – permeou toda a coleção, justo com bermudas mais justas, vindas do mergulho.
Tecidos confortáveis, como linho (a aposta do momento), seda, crepe de seda dublado, tricô de corda náutica, sarja de algodão, se misturavam a seda de gaze e linho. Com esses materiais, surgiam vestidos esvoaçantes, plissados e com sobreposições leves e longos, na maioria das vezes. Além de bermudas, calças compridas, blusas e até jardineiras.
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Listras grossas, em vermelho ou azul com off-white, além de flores e caranguejo da região de Santa Luzia do Itanhy, no Sergipe, cidade onde está a Casa do Cassete, projeto composto por quatro ilustradores que assinam os desenhos.
Em azul profundo, as estampas, que também incluem pirarucu e ondas, dominaram grande parte da coleção, tanto para homens quanto para mulheres. Os tons de azul, coral, preto e amarelo-ouro, outra tendência, marcaram presença ao lado do off-white.
Pulseira
Em parceria com o Banco Santander, a Osklen criou pulseiras, em edição limitada. A tecnologia NFC (Near Field Communicação) transforma o acessório em dispositivo para pagamentos de contas de débito e crédito para clientes do banco, patrocinador do evento. Estarão disponíveis apenas em janeiro.