O último dia de desfiles da 22ª edição do Minas Trend Preview terminou com show de Ludmilla e Juliana Paes desfilando para a grife Skazi, que comemora 25 anos em sua terra natal. A funkeira se confundiu e, no fim, agradeceu São Paulo. Ops, logo falou BH e emendou: “Se eu não falasse isso não seria Ludmilla”. Mas nada disso tirou a energia da apresentação, que fez o público levantar e cantar ao som de “É Hoje”, “Cheguei”, “A Danada Sou Eu”.
A cantora entrou ao som de “Cheguei”, dançando com duas bailarinas até o fim da passarela. Depois, acompanhou todo o desfile cantando. Juliana Paes apareceu na passarela com vestido branco decotado e de saia rodada com listras localizadas na horizontal. Não resistiu e no meio desfilou dançando e rebolando quase até o chão. “Não chegou lá mas mostrou que tem ginga até como modelo.
“Dá um nervoso antes de entrar, mas depois isso passa. É como uma estreia de teatro. A diferença é que o público de moda tem licença para gritar e aplaudir. Ouvi muita gente gritando o nome de Bibi, minha última personagem na novela”. Na plateia, um time de estrelas: Paula Fernandes, Paula Lima, Antonia Fontenelli, as atrizes Amanda Godoi e Laryssa Ayres e a modelo Carol Marra.
A coleção da Skazi se inspirou na tenista Billie Jean King, que na década de 1970, foi responsável por uma verdadeira revolução nos valores que diferenciavam homens e mulheres. As roupas com listras, modelagem confortável e com shape alongador, trouxeram referências dos uniformes dos tenistas. No começo, brancos com listras pretas dominaram. Depois da entrada de Juliana, outras cores surgiram, dentro da cartela mais vista nos desfiles, como laranja e amarelo. Pantacourts, parkas, comprimentos mais baixos e um conceito minimalista nortearam os looks, que prometem virar objetos de desejo de famosas e blogueiras.
Outros desfiles
Not Equal
Outra estreante nas passarelas mineiras, a grife Not Equal também apostou no minimalismo delicado, em looks com sobreposições de vestidos tipo avental com calças ou com outros vestidos. Modelagem mais alargada, mas sem exageros em produções bicolores, como preto e branco. As cores suaves dominam a cartela, como o rosa-millennial, que tem se mantido firme e forte entre as tendências. Túnicas alongadas, calças cropped completam com elegância a coleção.
Virgilio Couture
A marca Virgílio Couture, depois de uma pausa por dois anos, estreou nas passarelas do Minas Trend com uma explosão de cores e mistura de texturas nos looks exuberantes. Oncinhas e xadrezes se misturam em proporções maximizadas, nos vestidos nos tons de salmão forte e amarelos, com nuances de azul. Os xadrezes também aparecem em preto e branco, em tecidos leves, como musseline, cetin e chiffon, com mais estruturados, como crepe pesado. Pantalonas e saias assimétricas surgem e podem ser consideradas fortes tendências. Dentro disso, capas plastificadas também garantem seu espaço para o verão 2019.
Molett
A grife Molett teve como mote a palavra Saramandaia, que, entre outros, traz o significado de feitiçaria, magia. Na passarela, uma coleção com looks ora estruturados, ora mais soltos, em moletons para homens e mulheres. Assimetria, sobreposições e roupas sem gênero fazem parte da coleção. Cores como lima e roxo vinham em peças plastificadas. Listras em abóbora e branco ou preto e branco, pantalonas e pantcourts, capas compridas são algumas das propostas, que sempre buscam o conforto para eles e para elas
Anne Est Folle
A grife Anne Est Folle apostou no estilo despojado, em tons terrosos, vestidos alongados e estampas manchadas, como tie-dye, dégradés e marmorizados. Máscaras de crochês e macramê cobriam os rostos de modelos. Nos pés, chinelinhos de franjas, peças que prometem calçar os pés no verão.
Chocker
Os anos 60 e 70 marcaram a coleção da Chocker, que teve a atriz Bella Piero na fila A. Listras em preto e branco e coloridas, cores fortes, como o abóbora, pantalonas, longos fluidos, parkas e jaquetas esportivas, algumas com texturas de plástico desfilaram. Lenços na cabeças e peças larguinhas conferem conforto e elegância às mulheres.