O primeiro dia de desfiles de verão 2015, que começaram nesta segunda (31) no Parque Cândido Portinari, já mostra algumas tendências para os dias quente. O universo da água, prais, piscina marcou o dia, mas traduzindo em miúdos, podemos apostar em tons de prata, brilhos, curtos, preto e transparências. Bordados artesanais e rendas também estiveram na ordem do dia. Vejam algumas pinceladas:
Futurismo retrô: Na foto acima, dois looks da grife Tufi Duek prateados. O estilista se inspirou nas piscinas dos anos 50 e 60. O metal faz referência às cadeiras, mesas e escadas de alumínio desses ambientes.
Para eles: João Pimenta também colocou prata em seus desfile inspirado no surfe, com peças slim, algumas lembrando macacões de surfista. Mas também apostou no brilho, que, vamos combina, é mais para os descolados do que para a vida real, ne? Na foto da esquerda, capa de tela, calça e camisa com banho prateado. Para provar que sua roupa também pode ser vestida por meninas, finalizou o desfile com a modelo Thairini Garcia de calça e paletó brilhante azul, com foil aplicado sobre sarja.
Pretos nada básicos: Apesar de verão, o preto também marcou presença nos desfiles do SPFW. O detalhe fica por conta das peças mais curta e com ênfase nos seios, como sutiã (fazendo a vez de biquíni) à mostra Na foto, o preto de tecido navalhado, lembrando os das toucas de banho, Tufi Duek à esquerda. À direita, Cavalera, com estampa sobre fundo preto. A marca de Alberto Hiar se inspirou no estilo “paz e amor” dos anos 70, fazendo referências às praias de Bali e a Woodstock. Mas numa versão tipo hippie chique.
Pele à mostra: A transparência com aspecto brilhante também está presente na estação mais quente, como nesses looks escuros. O da esquerda é da Animale e tem aplicação de película plástica sobre renda renascença. O da direita é de Tufi Duek, com fitas do mesmo material do paetê sobre tule preto.
Artesanato Brasil: De forma mais delicada, a Animale trouxe também rendas misturadas a ráfia de seda, formando desenhos transparentes. O branco se mistura ao trabalho artesanal em tom de terra. A Animale foi buscar referências no Norte e Nordeste brasileiro, daí as rendas, os bordados. Tudo num clima mais natural.